sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fósseis de dinossauros carnívoros encontrados na Austrália

  Pelo menos sete tipos de dinossauros assassinos viveram no que é agora o Sudeste da Austrália, segundo avançou um novo estudo. A investigação publicada na PLoS ONE descreve a descoberta de cientistas da Universidade de Monash e do Museu Victoria que revela uma maior biodiversidade do que se esperava sobre estes carnívoros, com fósseis de terópodes de há 105 e 120 milhões de anos.
   O investigador Tom Rich liderou a equipa que reuniu os fósseis encontrados em Stzelecki e Otway Ranges, no Sul de Victoria, durante 30 anos, com colegas Lesley Kool, Dave Pickering e Pat Vickers-Rich.
   “Não esperávamos encontrar fósseis de uma tão grande variedade de espécies de dinossauro nesta área. Os fósseis reunidos vão desde pequenos carnívoros, do tamanho de gatos, à versão australiana do T. Rei, um predador de nove metros de comprimento e com garras afiadas”, sustentou Tom Rich.
   Por enquanto, no total foram encontrados 1500 ossos isolados e dentes de várias espécies de dinossauros, em Victoria, Austrália. O significado desta descoberta, só está agora a ser desemaranhado através de “um estudo detalhado e comparações com outros fósseis do mundo inteiro”, continuou o investigador principal.
   Naquela época, estes animais dominavam o Sudeste australiano, que era parte do Círculo Antárctico. Apesar do frio, houve uma alta diversidade de pequenos predadores, semelhantes ao Velociraptor, apresentado no ‘Parque Jurássico’.
   Rich explicou ainda que “a predominância dos pequenos terópodes poderá dever-se ao seu sangue quente. Tal como algumas aves, parentes destes, tiveram o isolamento emplumado que ajudou a manter altas temperaturas no corpo”. Este estudo vem fazer repensar anteriores investigações.


Existem evidências que houve uma grande diversidade de pequenos velociraptores

  
  • Com o avanço da tecnologia e da ciência, é possivel recolher provas e tentar recriar o passado, o que nos dá a conhecer um pouco melhor o mundo em que vivemos.

Fonte: www.cienciahoje.pt 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Astronautas vão viajar pelo sistema solar em 2021

   O futuro Sistema de Lançamento Espacial (Space Launch System - SLS) em que a NASA está a trabalhar, será o veículo de lançamento mais potente até hoje construído. Servirá para para enviar astronautas para o espaço profundo: Lua, Marte e mesmo asteróides deverão ser os destinos. Está a ser projectado para transportar o Orion, nave que tem capacidade de transportar entre quatro e seis astronautas. Todd May, director do programa, já informou que está previsto um voo de teste não tripulado da Orion em 2014, a que se seguirá um teste do próprio sistema SLS, em 2017, e uma missão conjunta do lançador e da cápsula, já com astronautas que durará entre 10 e 14 dias, tempo de ir até à Lua e voltar. Isto só acontecerá em 2021.   “Nesse momento teremos a capacidades de ir a qualquer lugar do sistema solar, sendo que o objectivo será levar o ser humano a Marte”, diz o investigador que lidera a equipa de engenheiros do centro Marshall de Voos Espaciais da NASA, em Huntsville.
   Os investigadores estão também a preparar um lugar para que o SLS possa ser montado e afinado para o lançamento. Uma versão da cápsula Orion está já em fase de testes no Centro Kennedy e a SLS estará pronta para os testes daqui a uns meses.
   A montagem final será feita naquele centro, antes do sistema ser acoplado ao foguete Delta IV, para uma missão não tripulada que vai pôr à prova os sistemas da nave e o seu escudo de calor. Muitos elementos do foguete já estão a ser testados, entre eles os motores e os propulsores de combustível.
   A NASA está a centrar as suas atenções na versão do SLS desenhada para conseguir levar 70 toneladas para o espaço, o suficiente para enviar a nave Orion à Lua.

   Em versões posteriores espera-se que possa pôr em marcha 130 toneladas, que seria suficiente para levar módulos de aterragem ou outras naves espaciais adequadas a qualquer destino do Sistema Solar.




  • Visto ser um assunto atual e que nos desperta algum interesse, achamos pertinente partilha-lo.
Fonte de imagem e informação: www.cienciahoje.pt

Pegada da humanidade é vista desde o espaço

   O astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA), André Kuipers, é agora também embaixador da World Wildlife Fund (WWF), tendo contribuído para a o Living Planet Report, que publica medições das alterações na biodiversidade, seguindo 9000 populações de mais de 2600 espécies no mundo. André escreveu o prefácio do relatório e ajuda a mostrar a fragilidade do nosso mundo.

  
   O astronauta tem estado preocupado com o estado do nosso planeta desde a sua última missão à Estação Espacial Internacional, em 2004. Há já algum tempo que envia imagens que mostram o impacto do homem no nosso clima. “Só temos uma Terra. Daqui consigo ver a pegada da humanidade, incluindo os fogos florestais, a poluição atmosférica, a erosão – questões que estão reflectidas nesta edição do Living Planet Report”, disse André.
   O relatório ilustra a forma como a nossa procura por recursos naturais se tornou insustentável. Em 2050, duas em cada três pessoas irá viver numa cidade. A humanidade necessita de novas formas de gerir os recursos naturais.
   Usando a nova câmara NightPod da ESA, André está a tira fotos às cidades à noite. A poluição luminosa é um exemplo dramático de energia que é desperdiçada. Os satélites oferecem-nos a única forma de monitorizar a Terra como um todo. Os instrumentos desenvolvidos para o espaço captam dados precisos que revelam a complexidade do nosso planeta e registam as alterações que estão a ocorrer.
   Além de servirem de base de trabalho aos investigadores europeus, os satélites também permitem que os decisores políticos tenham acesso à informação relativa aos desafios das alterações climáticas, de forma a poderem assegurar um futuro sustentável e responder adequadamente aos desastres naturais e aos provocados pelo homem.


  • É incrivel como uma especie relativamente recente como é o caso do Homem tenha conseguido alcançar o feito de modificar o nosso planeta num curto espaço de tempo, e que esse feito seja visivel do espaço.

Fonte de informação e imagem: www.cienciahoje.pt




 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cidades europeias precisam de se adaptar às alterações climaticas

   Três quartos dos europeus vivem em cidades e a maior parte daquilo que é produzido vem delas. As áreas urbanas estão em risco devido às alterações climáticas, segundo um relatório da Associação Europeia do Ambiente (EEA) divulgado ontem. O documento alerta que o continente devia aproveitar a oportunidade para se adaptar às mudanças, já que uma adaptação tardia levará a prejuízos maiores.


  

   Na Europa, as temperaturas estão a subir, a precipitação a mudar e o nível do mar a subir. O relatório «Adaptação urbana às alterações climáticas na Europa» refere que os efeitos não se sentirão uniformemente pelo continente fora e, por isso, as cidades precisam de investir e avançar com medidas de boas práticas. “Caso os líderes políticos não se apressem, mais cara será a adaptação e maior o perigo para os cidadãos”, lê-se.
   Esta é a primeira avaliação da vulnerabilidade urbana perante as alterações climáticas no continente europeu. Inclui ainda uma distinção entre “a composição do desenho das áreas urbanas e as rurais”, por estas afectarem o impacto das alterações climáticas nas cidades. Por exemplo, uma grande quantidade de superfícies artificiais e pouca vegetação levam à exacerbação de ondas de calor. E este chamado “efeito de calor da ilha urbano” leva a temperaturas muito mais altas nas cidades do que nas zonas envolventes.
   “Já são muitas as cidades que enfrentam escassez de água, outras cheias ou ondas de calor excessivas, que se estima que sejam cada vez mais intensas e frequentes”, disse a directora-executiva da AEE, Jacqueline McGlade.


Adaptação global é urgente
    Um exemplo disso foram os aguaceiros que ocorreram em Copenhaga em 2011. O centro da cidade ficou completamente inundado e os prejuízos contabilizados excederam os 650 milhões de euros. A frequência com que situações destas aconteçam deve aumentar no futuro, com as alterações climáticas.
   De acordo com o relatório, uma quinta parte das cidades europeias, com mais de 100 mil habitantes é muito vulnerável a inundações e mais de metade têm poucas zonas vegetadas e podem sofrer de grandes ondas de calor. Os dados tornam-se especialmente relevantes para as zonas onde há população vulnerável, como idosos, na Itália, Alemanha e outras no Norte de Espanha.
   As cidades estão marcadamente interligadas com outras zonas urbanas e regiões da Europa. O relatório realça que a adaptação é, por isso, não só uma tarefa local mas necessita de uma acção conjunta a todos os níveis de política.



  • Como já foi referido nas nossas aulas de Geologia, as alterações climáticas irão afetar a Europa. Alguns exemplos de adaptação das cidades às alterações climáticas, segundo o relatório:

     - A altura da barreira do Tamisa, que protege Londres da subida do nível da água, pode ser ajustada para enfrentar níveis diferentes de aquecimento e alterações climáticas;

    - Na cidade de Oostend, a Bélgica, uma nova praia foi construída para ajudar a proteger a cidade de ondas tempestuosas e inundações costeiras;

    - Uma nova linha de metro está a ser construída em Copenhaga, Dinamarca, com entradas elevadas para evitar que em caso de tempestade, a água inunda os trilhos.

Fonte: www.cienciahoje.pt

Cientistas extraem biodiesel de microalgas da ria de Aveiro

   Os cientistas dos departamentos de Engenharia Mecânica e de Biologia da Universidade de Aveiro (UA) querem produzir biodiesel a partir de microalgas naturais (Chlorella vulgaris) da ria de Aveiro.
   “O que fizemos foi olhar para a natureza das microalgas disponíveis na ria de Aveiro, confrontar com aquelas microalgas que tinham algum potencial em termos de produção de biodiesel e, nesse aspecto, a Chlorella vulgaris parecia ser uma escolha adequada”, explica Fernando Neto ao Ciência Hoje.
   Segundo o investigador, até agora, o biocombustível extraído é apenas uma amostra das quantidades que os investigadores querem ver circular no mercado. Para aqui chegar, a extração tem de ser realizada através de processos, já em desenvolvimento na UA, que não encareçam o produto e que respeitem os requisitos técnicos da União Europeia.

   “Temos ensaiado algumas técnicas de extracção, temos alguns procedimentos novos e comparámos a extracção a seco e a extracção húmida e estamos ainda a avaliar os resultados para perceber qual delas permite obter melhor qualidade do biodiesel”, afirma.
   Com a identificação de uma espécie de microalga da ria da qual já foi obtido biodiesel, os investigadores da UA têm agora três objectivos específicos que esperam, até ao final do projecto, que termina este ano, dar como concluídos: assegurar que o biocombustível produzido tem a qualidade técnica requerida; identificar quais são os principais constrangimentos, nomeadamente de natureza económica, associados à produção desse biodiesel; fazer uma análise de ciclo de vida do processo para ver se comparativamente ao combustível convencional traz benefícios energético-ambientais mensuráveis que deem uma vantagem ao biodiesel de microalgas.

  

Fernando Neto e Margarida Coelho são os coordenadores na UA do projecto EnerBioAlgae
  

   De acordo com Fernando Neto, as microalgas constituem um recurso abundante. Para além disso, a sua utilização pode ainda trazer outras vantagens para o ambiente.
   “Como as microalgas têm grandes necessidades de CO2, ajudam a suprimir o excesso de dióxido de carbono na atmosfera, têm também uma vantagem associada à própria recuperação dos recursos hídricos e podem ser produzidas num ambiente que não entra em conflito com a produção de biodiesel a partir de outras espécies, nomeadamente oleaginosas, que podem ser produzidas em terra arável”, exemplifica.
   No momento, os investigadores estão “a fazer o cultivo de microalgas num ambiente muito controlado" e para promover o processo de crescimento das microalgas alimentam-nas com "um determinado tipo de nutrientes", fornecem "dióxido de carbono e determinadas condições de luminosidade para que se consiga maximizar a produção de óleo a partir delas”.
   No entanto, este ambiente controlado, a uma escala maior de produção de biodiesel, “não é o mais adequado”. Por isso, o projecto prevê a construção de uma lagoa protótipo para o cultivo deste tipo de microalgas utilizando águas de uma ETAR. Este protótipo ficará localizado na Galiza, Espanha, uma vez que há instituições espanholas e francesas parceiras neste projecto, intitulado «EnerBioAlgae: Aproveitamento energético de biomassa em recursos hídricos degradados ricos em microalgas», e que está inserido no Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu SUDOE 2007-2013.
   “Contamos que a partir da entrada em funcionamento da lagoa protótipo, no final do ano, consigamos ter uma noção mais clara das dificuldades e dos custos associados à produção de biodiesel a uma escala muito maior”, avança Fernando Neto.



  • Nas nossas aulas de Geologia, vimos um documentário relacionado com o biodisel extraido das microalgas, por isso achamos interessante publicar esta noticia,visto que é um grande passo para a substituição dos combustiveis fosseis.

Fonte: www.cienciahoje.pt


terça-feira, 15 de maio de 2012

Hidrogénio poderá ser futuro combustível nos transportes

   O facto de o petróleo estar a escassear não é novidade. Este material tem-se tornado mais valioso do que o ouro e são várias as linhas de investigação que procuram outras opções. Uma equipa de estudo liderada pela cientista indiana Elby Titus, do Centro de Tecnologia Mecânica e Automação do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro (UA), apresentou um novo composto que traz a possibilidade de o hidrogénio ser um combustível alternativo.
Elby Titus e o nanocompósito de grafeno-geolite com níquel.
   O nanocompósito de grafeno geolite com níquel e é um material que “tem a potencialidade de dissolver o hidrogénio”, segundo explicou Elby Titus, ao jornal «Ciência Hoje» («CH»). Recorde-se que este gás é altamente inflamável e “o maior problema até então era descobrir uma maneira de armazená-lo em veículos de forma segura”, continuou. No entanto, quando a equipa da UA percebeu que “o níquel tem a capacidade de separar a molécula de hidrogénio (H2) em radiacais de hidrogénio (H+)”, foi o primeiro passo para torna-lo suficientemente seguro.
   Através deste compósito de nanotubos de grafeno e geolite, com a adição (dopagem) de níquel, consegue-se armazenar hidrogénio nos veículos, tornando esta fonte de energia limpa e inesgotável acessível a todos os condutores. Este novo combustível é também leve e mais barato.
   O peso e o volume que teriam de ter os tanques de hidratos metálicos para dar resposta às necessidades de autonomia de um veículo movido a hidrogénio seriam incomportáveis. O recém-descoberto material, desenvolvido pela equipa da Elby Titus, permite um maior armazenamento de hidrogénio e, por isso, uma performance melhor dos veículos. A vantagem deste compósito é que absorve as moléculas de hidrogénio. Pode por isso ser colocado num reservatório onde, em contacto com o hidrogénio, o capta da sua estrutura molecular, libertando-o posteriormente, segundo refere o comunicado.
   O investigador do mesmo departamento, Víctor Neto, disse ainda ao «CH», que embora “não se saiba exactamente qual será o futuro” dos transportes, considera que “será quase de certeza eléctrico”. E o hidrogénio poderá ser usado em qualquer circunstância. “Em vez de queimar GPL ou gasolina, será possível fazê-lo com H2, assim como alimentar motores eléctricos”, assegurou.
   O hidrogénio tem a vantagem de ser leve, barato, não poluente e capaz de ser captado e libertado de forma controlada. Portanto, poderia trazer ao mundo dos transportes uma alternativa com menos poluição, sendo mais vantajosa financeiramente.


  • Esta é mais uma das noticias e descobertas relacionadas com o petróleo e combustiveis fosseis que achamos ser do interesse de todos.


Fonte: www.cienciahoje.pt

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Vírus inofensivo pode gerar energia eléctrica



   Cientistas da universidade norte-americana de Berkeley desenvolveram um método que utiliza vírus inofensivos para converter energia mecânica em electricidade. Os investigadores conseguiram criar um gerador capaz de produzir a corrente necessária para iluminar um pequeno ecrã LCD, que funciona pressionando com um dedo um eléctrodo do tamanho de um selo dos correios. O estudo está publicado na «Nature Nanotechnology».
   O botão que se pressiona está coberto de uma fina camada de vírus desenhados especialmente para o efeito e que convertem a força aplicada numa carga eléctrica.
   Trata-se de um primeiro gerador capaz de produzir electricidade mediante o aproveitamento das propriedades piezoeléctricas de um material biológico. A piezoelectricidade é a capacidade que tem um sólido de acumular carga eléctrica como resposta a uma tensão mecânica (como acontece num gira-discos, por exemplo). Este método poderá dar lugar ao fabrico de pequenos dispositivos que produzam energia a partir de dos movimentos habituais em qualquer tarefa quotidiana, como subir as escadas.
   É necessário fazer mais investigação, admitem os cientistas. Mas este trabalho é um primeiro passo para o desenvolvimento de geradores pessoais que poderão ser utilizados em nano-dispositivos e outros mecanismos baseados na electrónica de vírus, explica Seung-Wuk Lee, cientista da Universidade de Berkeley, professor de Bioengenharia e director desta investigação



Vírus M13
   Os investigadores utilizaram o vírus bacteriófago M13, que ataca apenas as bactérias sendo, assim, inofensivo para os humanos. Por ser um vírus consegue reproduzir-se aos milhões em poucas horas proporcionando um fornecimento constante. Além disto, é fácil de manipular geneticamente.
   Para determinarem se o vírus era piezoeléctrico, aplicaram um campo eléctrico numa película de vírus M13, observando o que ia acontecendo com um microscópio. Viram, então, que as proteínas helicoidais que envolvem os vírus se retorciam e giravam, um sinal seguro do efeito piezoeléctrico.
   Os cientistas melhoraram o sistema empilhando películas compostas de camadas individuais de vírus. Uma pilha de 20 camadas de espessura mostrou um maior efeito piezoeléctrico. Fabricaram, depois, um gerador de vírus, baseado nessa energia. Criaram condições para que os vírus modificados geneticamente se organizassem espontaneamente numa película de camadas múltiplas, que se intercalou depois entre dois eléctrodos revestidos a ouro e conectados por cabos a um ecrã LCD.
   Quando se aplicou pressão sobre o gerador, este produziu um máximo de seis nano-amperes de corrente e 400 milivolts de potência. Os investigadroes estão ainda a tentar melhorar esta técnica.





  • É otimo que os investigadores consigam desenvolver tecnologias que permitam que a humaninade continue a usufruir da eletrecidade mas de uma forma mais sustentável. Quem sabe se daqui a uns anos não seja possivel vivermos sem a ajuda dos combustiveis fosseis ... 

Fonte de imagem e informação: www.cienciahoje.pt


  

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Qualidade das águas melhora

   O mapeamento das bacias hidrográficas de minas aponta melhora na qualidade das águas nas bacias hidrográficas de Minas.    O levantamento realizado pelo Igam revela aumentos significativos nos índices de despoluição das águas.

    O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) divulgou, esta terça-feira (08), o Mapa de Qualidade das Águas 2011. O lançamento aconteceu durante a 76ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, no plenário do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), em Belo Horizonte.
   De acordo com o Mapa, houve melhora na qualidade das águas em bacias hidrográficas mineiras em 2011. As bacias do rio Grande e Paranaíba registraram 11% e 25% de ocorrências, respectivamente, de Índice de Qualidade das Águas (IQA) bom. No Rio São Francisco os bons resultados foram constatados nas sub-bacias do Paracatu, Urucuia e Verde Grande. Nelas, a análise revelou 47%, 43% e 8%, respectivamente de IQA bom, sendo que a do rio Urucuia passou de 28%, em 2010, para 43% em 2011.
   O monitoramento das águas avalia a situação das bacias hidrográficas do Estado por meio de vários indicadores. Além do IQA, são avaliados a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), a Contaminação por Tóxicos (CT), o Índice de Estado Trófico (IET), a Densidade de Cianobactérias e os ensaios de Ecotoxidade.
   O IQA é o indicador que avalia a contaminação dos corpos hídricos em decorrência de matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes. De forma geral, em 2011 observou-se o aumento das ocorrências de IQA Médio nas bacias mineiras, passando de 55%, em 2010, para 61%, em 2011. Ao mesmo tempo, foi registrada a diminuição da ocorrência de IQA Ruim, de 22% para 21%. A ocorrência de resultados de IQA Muito Ruim se manteve constante, com taxa de apenas 1% de frequência, tanto em 2010 como em 2011.

  • O monitoramento da qualidade das águas dá-nos uma perspectiva para que sejam definidas políticas públicas de melhoria da qualidade das águas nessas bacias. Deste modo saberemos que as pessoas se começam a preocupar e a tentar agir para conservar um dos elementos mais preciosos do nosso planeta.
Fonte de informação e imagem: www.farolcomunitario.com

Enfraquecimento do sistema imunitário dos astronautas explicado

André Kuipers da ISS congela as amostras. (Foto: ESA/NASA)
  
   Um estudo realizada na Estação Espacial Internacional (ISS) oferece pistas para se perceber por que razão o sistema imunitário dos astronautas não funciona tão bem no espaço e as recentes descobertas podem beneficiar os mais idosos na Terra. A enzima 5-LOX poderá explicar como manter as células vivas e de boa saúde no sistema imunitário.
   Os astronautas estão sujeitos a diferentes tipos de stresse no processo de adaptação à microgravidade e embora já se soubesse que o sistema imunitário não funciona tão bem no espaço, perceber porque é que isto acontece é um dos motores da investigação espacial.
   Os investigadores da Universidade de Teramo, o Centro Europeu para a Pesquisa do Cérebro e a Fundação Santa Lucia descobriram que uma enzima, denominada 5-LOX, torna-se mais activa em ambientes de ausência de gravidade. A 5-LOX regula de certo modo a esperança de vida das células. A maior parte das células divide-se e regenera-se, mas o número de vezes que isto acontece é limitado.
   Será que são alterações na actividade da enzima 5-LOX que estão a afectar a saúde dos astronautas no espaço? Para descobrir a resposta, os cientistas precisaram de testar a sua teoria no único laboratório em que se pode ‘desligar’ a gravidade: a Estação Espacial Internacional.
   A experiência foi a seguinte: Foram recolhidas amostras de sangue de dadores saudáveis, enviadas posteriormente para a Estação. Uma parte do sangue foi exposta à ausência de gravidade por dois dias, enquanto a outra foi mantida numa pequena centrifugadora para simular a gravidade da Terra. As amostras foram então congeladas e enviadas para a Terra, para análise.


   Tal como previsto, a actividade da 5-LOX era maior nas amostras que estiveram em ausência de gravidade do que nas amostras da centrifugadora ou de que no sangue que ficou em terra. Na realidade, as amostras da centrifugadora mantiveram-se idênticas às amostras em terra.
  Mauro Maccarrone, da universidade de Teramo, explica, “agora temos um alvo, uma enzima que pode ter um papel importante no enfraquecimento do sistema imunitário. A 5-LOX pode ser bloqueada com moléculas que já existem, portanto a utilização destas descobertas na saúde das pessoas é uma realidade próxima.”

   A investigação em torno da enzima e dos compostos com ela relacionada continuará. Uma experiência de follow-up voltou à Terra numa cápsula Soyuz, com a expedição 30, na semana passada. Os cientistas procuram agora outras alterações nas células de forma a perceberem o mecanismo por completo.
Limitar a actividade biológica dos sinais celulares, tais como os controlados pela 5-LOX, pode inclusivamente atrasar o processo de envelhecimento.

 
  • Estas descobertas estão a ser partilhadas entre a comunidade científica, em especial com os investigadores que se dedicam ao estudo das deficiências imunitárias. Esperamos assim que os idosos possam beneficiar deste campo de investigação.


Fonte de imagem e informação: www.cienciahoje.pt



sábado, 5 de maio de 2012

El Niño

   O El Niño (ou ENSO) é o maior fenômeno climático global. Representa a fase do aumento periódico da temperatura da superfície do oceano Pacifico Equatorial e tem uma duração de 9 a 12 meses, em intervalos regulares às vezes de dois em dois, outras de dez em dez anos, alterando a circulação dos ventos alísios - são ventos que ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais e são o resultado da ascensão de massas de ar atmosférico que convergem de zonas de alta pressão, nos trópicos, para zonas de baixa pressão, no Equador, formando um ciclo; são ventos húmidos, que provocam chuvas nos locais onde convergem. Esta onda de calor no mar chama-se El Niño porque aparece normalmente na época do Natal, fazendo referência ao Menino Jesus.
   Vários cientistas acreditam que a interferência humana na atmosfera tem culpa nessa alteração. Outra teoria, recentemente anunciada, afirma que o aquecimento das águas do Pacífico é causado pelo calor do magma vulcânico liberado no fundo desse oceano.

   Junto ao Peru, a água do mar é normalmente fria e cheia de fitoplâncton, o que favorece a concentração de cardumes. Mas a presença de El Niño afasta os cardumes, provocando grandes problemas para a indústria pesqueira. A temperatura da água eleva-se, tendo alcançado 8°C acima do normal na década de 80. El Niño vem ocorrendo todos os anos desde 1990, o que é inédito, pelo menos neste século.
   A corrente oceânica quente durante o El Niño tem uma grande influência nas condições meteorológicas em todo o globo. Os eventos climáticos do El Niño podem causar aumento de precipitação, cheias, tempestades mas também secas e por vezes fogos florestais devastadores.
   As principais consequências de El Niño hoje são: a alteração da vida marinha na costa oeste dos EUA e do Canadá e no litoral do Peru; o aumento de chuvas no sul da América do Sul e sudeste dos EUA; secas no Nordeste brasileiro, centro da África, Sudeste Asiático e América Central e tempestades tropicais no centro do Pacífico.


  • Na aula de Geologia foi-nos proposto a realização de uma pesquisa sobre as alterações climáticas do nosso planeta ou fenómenos que possam contribuir para essas alterações. O tema que o nosso grupo escolheu foi o El Niño e aqui deixamos parte do nosso trabalho.


Fonte de informação: suapesquisa.com; Nasa
Fonte de imagem: NOAA - National Weather Service Forecast Office

Ciclo Hidrológico



   A água é o elemento de primeira ordem que torna a Terra o planeta mais especial e único de todo o Sistema Solar, além disso, este recurso natural é essencial á existência de Vida. No entanto, apesar de ser renovável, não deixa de ser frágil. O consumo hídrico aumenta drasticamente ao longo do tempo, e cada vez mais isto se torna um assunto preocupante., pois a ação humana tem vindo a alterar a sua qualidade, disponibilidade e adequabilidade para fins consumptivos e não só. Também o ciclo hidrológico se depara com algumas alterações e como sabemos o nosso planeta é constituído por vários ecossistemas que se relacionam entre si, e portanto, dependem da Hidrosfera, o que significa que uma perturbação na Hidrosfera, provocará consequentes desequilíbrios em todos os subsistemas da Terra.
    O ciclo Hidrológico designa-se como o movimento continuo da água ao logo dos vários subsistemas terrestres. É impulsionado pela força gravítica e pelo calor proveniente do Sol. Este último desencadeia uma reação na água que se encontra na superfície, que evapora e se desloca para a atmosfera onde condensa (nuvens) devido ao contacto com temperaturas mais baixas. Este estado é temporário pois devido á gravidade, esta mesma água tem de voltar a descer (sob a forma de chuva, neve, granizo…) através da precipitação. Ao precipitar a água pode cair no oceano ficando imediatamente apta a voltar a entrar no ciclo, ou nos continentes, mas aqui é diferente. Uma parte da água infiltra-se no solo e subsolo e contribui para o aumento de reservatórios de água subterrânea (aquíferos); outra parte experimenta o escorrimento superficial até chegar aos rios e mares; e há ainda outra parte que é absorvida ela vegetação, que a utiliza mais tarde na fotossíntese e a liberta de novo para a atmosfera sob a forma de vapor de água por evapotranspiração.



  • Exploração dos recursos geológicos e exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas: os temas que deram lugar á abordagem do ciclo hidrológico como tópico chave nas aulas de Geologia durante o leccionamento da matéria. É importante entender como através deste recurso natural relaciona o planeta Terra e todos os seus subsistemas num equilíbrio perfeito, o que nos levou a postar sobre o ciclo da água.

Fonte do video : Youtube
Fonte de informação: LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A maior e mais brilhante lua do ano aparece no céu de amanhã




   A maior lua do ano fará o seu aparecimento no céu de amanhã. A “super lua”, como é vulgarmente conhecida, aparecerá maior e mais brilhante a olho nu. A NASA explicou que a melhor ocasião par observá-la será quando ela aparecer no horizonte, ao final da tarde.
   A super lua está geralmente associada a desastres naturais, mas os especialistas asseguram que apesar de influenciar a intensidade das marés, especialmente no Oceano Atlântico, será sem consequências.
  Durante a realização de sua rotação à volta da Terra, em determinados momentos o satélite natural fica mais próximo do nosso planeta Terra (aproximadamente 360 mil quilômetros de distância) – o perigeu. Quando a aproximação se dá paralelamente às fases da Lua Cheia ou Lua Nova, ocorre o fenómeno conhecido como “super lua”.
   É-lhe também atribuída a capacidade de influenciar o humor das pessoas, por isso, decorrente do latim, se formou a palavra “lunático”; no entanto, os investigadores não encontram qualquer relação com incidentes criminosos ou comportamentos humanos invulgares.
   Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, no
Porto, o nascimento ocorrerá às 20h12 e o ocaso será às 5h40. Em Lisboa, a Lua irá nascer às 20h9 e pôr-se-á na madrugada de domingo às 5h47. Este será o primeiro de seis grandes eventos celestiais que estão previstos para o mês de Maio.


Fonte: www.cienciahoje.pt