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Elby Titus e o nanocompósito de grafeno-geolite com níquel.
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Através deste compósito de nanotubos de grafeno e geolite, com a adição (dopagem) de níquel, consegue-se armazenar hidrogénio nos veículos, tornando esta fonte de energia limpa e inesgotável acessível a todos os condutores. Este novo combustível é também leve e mais barato.
O peso e o volume que teriam de ter os tanques de hidratos metálicos para dar resposta às necessidades de autonomia de um veículo movido a hidrogénio seriam incomportáveis. O recém-descoberto material, desenvolvido pela equipa da Elby Titus, permite um maior armazenamento de hidrogénio e, por isso, uma performance melhor dos veículos. A vantagem deste compósito é que absorve as moléculas de hidrogénio. Pode por isso ser colocado num reservatório onde, em contacto com o hidrogénio, o capta da sua estrutura molecular, libertando-o posteriormente, segundo refere o comunicado.
O investigador do mesmo departamento, Víctor Neto, disse ainda ao «CH», que embora “não se saiba exactamente qual será o futuro” dos transportes, considera que “será quase de certeza eléctrico”. E o hidrogénio poderá ser usado em qualquer circunstância. “Em vez de queimar GPL ou gasolina, será possível fazê-lo com H2, assim como alimentar motores eléctricos”, assegurou.
O hidrogénio tem a vantagem de ser leve, barato, não poluente e capaz de ser captado e libertado de forma controlada. Portanto, poderia trazer ao mundo dos transportes uma alternativa com menos poluição, sendo mais vantajosa financeiramente.
- Esta é mais uma das noticias e descobertas relacionadas com o petróleo e combustiveis fosseis que achamos ser do interesse de todos.
Fonte: www.cienciahoje.pt
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