sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fósseis de dinossauros carnívoros encontrados na Austrália

  Pelo menos sete tipos de dinossauros assassinos viveram no que é agora o Sudeste da Austrália, segundo avançou um novo estudo. A investigação publicada na PLoS ONE descreve a descoberta de cientistas da Universidade de Monash e do Museu Victoria que revela uma maior biodiversidade do que se esperava sobre estes carnívoros, com fósseis de terópodes de há 105 e 120 milhões de anos.
   O investigador Tom Rich liderou a equipa que reuniu os fósseis encontrados em Stzelecki e Otway Ranges, no Sul de Victoria, durante 30 anos, com colegas Lesley Kool, Dave Pickering e Pat Vickers-Rich.
   “Não esperávamos encontrar fósseis de uma tão grande variedade de espécies de dinossauro nesta área. Os fósseis reunidos vão desde pequenos carnívoros, do tamanho de gatos, à versão australiana do T. Rei, um predador de nove metros de comprimento e com garras afiadas”, sustentou Tom Rich.
   Por enquanto, no total foram encontrados 1500 ossos isolados e dentes de várias espécies de dinossauros, em Victoria, Austrália. O significado desta descoberta, só está agora a ser desemaranhado através de “um estudo detalhado e comparações com outros fósseis do mundo inteiro”, continuou o investigador principal.
   Naquela época, estes animais dominavam o Sudeste australiano, que era parte do Círculo Antárctico. Apesar do frio, houve uma alta diversidade de pequenos predadores, semelhantes ao Velociraptor, apresentado no ‘Parque Jurássico’.
   Rich explicou ainda que “a predominância dos pequenos terópodes poderá dever-se ao seu sangue quente. Tal como algumas aves, parentes destes, tiveram o isolamento emplumado que ajudou a manter altas temperaturas no corpo”. Este estudo vem fazer repensar anteriores investigações.


Existem evidências que houve uma grande diversidade de pequenos velociraptores

  
  • Com o avanço da tecnologia e da ciência, é possivel recolher provas e tentar recriar o passado, o que nos dá a conhecer um pouco melhor o mundo em que vivemos.

Fonte: www.cienciahoje.pt 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Astronautas vão viajar pelo sistema solar em 2021

   O futuro Sistema de Lançamento Espacial (Space Launch System - SLS) em que a NASA está a trabalhar, será o veículo de lançamento mais potente até hoje construído. Servirá para para enviar astronautas para o espaço profundo: Lua, Marte e mesmo asteróides deverão ser os destinos. Está a ser projectado para transportar o Orion, nave que tem capacidade de transportar entre quatro e seis astronautas. Todd May, director do programa, já informou que está previsto um voo de teste não tripulado da Orion em 2014, a que se seguirá um teste do próprio sistema SLS, em 2017, e uma missão conjunta do lançador e da cápsula, já com astronautas que durará entre 10 e 14 dias, tempo de ir até à Lua e voltar. Isto só acontecerá em 2021.   “Nesse momento teremos a capacidades de ir a qualquer lugar do sistema solar, sendo que o objectivo será levar o ser humano a Marte”, diz o investigador que lidera a equipa de engenheiros do centro Marshall de Voos Espaciais da NASA, em Huntsville.
   Os investigadores estão também a preparar um lugar para que o SLS possa ser montado e afinado para o lançamento. Uma versão da cápsula Orion está já em fase de testes no Centro Kennedy e a SLS estará pronta para os testes daqui a uns meses.
   A montagem final será feita naquele centro, antes do sistema ser acoplado ao foguete Delta IV, para uma missão não tripulada que vai pôr à prova os sistemas da nave e o seu escudo de calor. Muitos elementos do foguete já estão a ser testados, entre eles os motores e os propulsores de combustível.
   A NASA está a centrar as suas atenções na versão do SLS desenhada para conseguir levar 70 toneladas para o espaço, o suficiente para enviar a nave Orion à Lua.

   Em versões posteriores espera-se que possa pôr em marcha 130 toneladas, que seria suficiente para levar módulos de aterragem ou outras naves espaciais adequadas a qualquer destino do Sistema Solar.




  • Visto ser um assunto atual e que nos desperta algum interesse, achamos pertinente partilha-lo.
Fonte de imagem e informação: www.cienciahoje.pt

Pegada da humanidade é vista desde o espaço

   O astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA), André Kuipers, é agora também embaixador da World Wildlife Fund (WWF), tendo contribuído para a o Living Planet Report, que publica medições das alterações na biodiversidade, seguindo 9000 populações de mais de 2600 espécies no mundo. André escreveu o prefácio do relatório e ajuda a mostrar a fragilidade do nosso mundo.

  
   O astronauta tem estado preocupado com o estado do nosso planeta desde a sua última missão à Estação Espacial Internacional, em 2004. Há já algum tempo que envia imagens que mostram o impacto do homem no nosso clima. “Só temos uma Terra. Daqui consigo ver a pegada da humanidade, incluindo os fogos florestais, a poluição atmosférica, a erosão – questões que estão reflectidas nesta edição do Living Planet Report”, disse André.
   O relatório ilustra a forma como a nossa procura por recursos naturais se tornou insustentável. Em 2050, duas em cada três pessoas irá viver numa cidade. A humanidade necessita de novas formas de gerir os recursos naturais.
   Usando a nova câmara NightPod da ESA, André está a tira fotos às cidades à noite. A poluição luminosa é um exemplo dramático de energia que é desperdiçada. Os satélites oferecem-nos a única forma de monitorizar a Terra como um todo. Os instrumentos desenvolvidos para o espaço captam dados precisos que revelam a complexidade do nosso planeta e registam as alterações que estão a ocorrer.
   Além de servirem de base de trabalho aos investigadores europeus, os satélites também permitem que os decisores políticos tenham acesso à informação relativa aos desafios das alterações climáticas, de forma a poderem assegurar um futuro sustentável e responder adequadamente aos desastres naturais e aos provocados pelo homem.


  • É incrivel como uma especie relativamente recente como é o caso do Homem tenha conseguido alcançar o feito de modificar o nosso planeta num curto espaço de tempo, e que esse feito seja visivel do espaço.

Fonte de informação e imagem: www.cienciahoje.pt




 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cidades europeias precisam de se adaptar às alterações climaticas

   Três quartos dos europeus vivem em cidades e a maior parte daquilo que é produzido vem delas. As áreas urbanas estão em risco devido às alterações climáticas, segundo um relatório da Associação Europeia do Ambiente (EEA) divulgado ontem. O documento alerta que o continente devia aproveitar a oportunidade para se adaptar às mudanças, já que uma adaptação tardia levará a prejuízos maiores.


  

   Na Europa, as temperaturas estão a subir, a precipitação a mudar e o nível do mar a subir. O relatório «Adaptação urbana às alterações climáticas na Europa» refere que os efeitos não se sentirão uniformemente pelo continente fora e, por isso, as cidades precisam de investir e avançar com medidas de boas práticas. “Caso os líderes políticos não se apressem, mais cara será a adaptação e maior o perigo para os cidadãos”, lê-se.
   Esta é a primeira avaliação da vulnerabilidade urbana perante as alterações climáticas no continente europeu. Inclui ainda uma distinção entre “a composição do desenho das áreas urbanas e as rurais”, por estas afectarem o impacto das alterações climáticas nas cidades. Por exemplo, uma grande quantidade de superfícies artificiais e pouca vegetação levam à exacerbação de ondas de calor. E este chamado “efeito de calor da ilha urbano” leva a temperaturas muito mais altas nas cidades do que nas zonas envolventes.
   “Já são muitas as cidades que enfrentam escassez de água, outras cheias ou ondas de calor excessivas, que se estima que sejam cada vez mais intensas e frequentes”, disse a directora-executiva da AEE, Jacqueline McGlade.


Adaptação global é urgente
    Um exemplo disso foram os aguaceiros que ocorreram em Copenhaga em 2011. O centro da cidade ficou completamente inundado e os prejuízos contabilizados excederam os 650 milhões de euros. A frequência com que situações destas aconteçam deve aumentar no futuro, com as alterações climáticas.
   De acordo com o relatório, uma quinta parte das cidades europeias, com mais de 100 mil habitantes é muito vulnerável a inundações e mais de metade têm poucas zonas vegetadas e podem sofrer de grandes ondas de calor. Os dados tornam-se especialmente relevantes para as zonas onde há população vulnerável, como idosos, na Itália, Alemanha e outras no Norte de Espanha.
   As cidades estão marcadamente interligadas com outras zonas urbanas e regiões da Europa. O relatório realça que a adaptação é, por isso, não só uma tarefa local mas necessita de uma acção conjunta a todos os níveis de política.



  • Como já foi referido nas nossas aulas de Geologia, as alterações climáticas irão afetar a Europa. Alguns exemplos de adaptação das cidades às alterações climáticas, segundo o relatório:

     - A altura da barreira do Tamisa, que protege Londres da subida do nível da água, pode ser ajustada para enfrentar níveis diferentes de aquecimento e alterações climáticas;

    - Na cidade de Oostend, a Bélgica, uma nova praia foi construída para ajudar a proteger a cidade de ondas tempestuosas e inundações costeiras;

    - Uma nova linha de metro está a ser construída em Copenhaga, Dinamarca, com entradas elevadas para evitar que em caso de tempestade, a água inunda os trilhos.

Fonte: www.cienciahoje.pt

Cientistas extraem biodiesel de microalgas da ria de Aveiro

   Os cientistas dos departamentos de Engenharia Mecânica e de Biologia da Universidade de Aveiro (UA) querem produzir biodiesel a partir de microalgas naturais (Chlorella vulgaris) da ria de Aveiro.
   “O que fizemos foi olhar para a natureza das microalgas disponíveis na ria de Aveiro, confrontar com aquelas microalgas que tinham algum potencial em termos de produção de biodiesel e, nesse aspecto, a Chlorella vulgaris parecia ser uma escolha adequada”, explica Fernando Neto ao Ciência Hoje.
   Segundo o investigador, até agora, o biocombustível extraído é apenas uma amostra das quantidades que os investigadores querem ver circular no mercado. Para aqui chegar, a extração tem de ser realizada através de processos, já em desenvolvimento na UA, que não encareçam o produto e que respeitem os requisitos técnicos da União Europeia.

   “Temos ensaiado algumas técnicas de extracção, temos alguns procedimentos novos e comparámos a extracção a seco e a extracção húmida e estamos ainda a avaliar os resultados para perceber qual delas permite obter melhor qualidade do biodiesel”, afirma.
   Com a identificação de uma espécie de microalga da ria da qual já foi obtido biodiesel, os investigadores da UA têm agora três objectivos específicos que esperam, até ao final do projecto, que termina este ano, dar como concluídos: assegurar que o biocombustível produzido tem a qualidade técnica requerida; identificar quais são os principais constrangimentos, nomeadamente de natureza económica, associados à produção desse biodiesel; fazer uma análise de ciclo de vida do processo para ver se comparativamente ao combustível convencional traz benefícios energético-ambientais mensuráveis que deem uma vantagem ao biodiesel de microalgas.

  

Fernando Neto e Margarida Coelho são os coordenadores na UA do projecto EnerBioAlgae
  

   De acordo com Fernando Neto, as microalgas constituem um recurso abundante. Para além disso, a sua utilização pode ainda trazer outras vantagens para o ambiente.
   “Como as microalgas têm grandes necessidades de CO2, ajudam a suprimir o excesso de dióxido de carbono na atmosfera, têm também uma vantagem associada à própria recuperação dos recursos hídricos e podem ser produzidas num ambiente que não entra em conflito com a produção de biodiesel a partir de outras espécies, nomeadamente oleaginosas, que podem ser produzidas em terra arável”, exemplifica.
   No momento, os investigadores estão “a fazer o cultivo de microalgas num ambiente muito controlado" e para promover o processo de crescimento das microalgas alimentam-nas com "um determinado tipo de nutrientes", fornecem "dióxido de carbono e determinadas condições de luminosidade para que se consiga maximizar a produção de óleo a partir delas”.
   No entanto, este ambiente controlado, a uma escala maior de produção de biodiesel, “não é o mais adequado”. Por isso, o projecto prevê a construção de uma lagoa protótipo para o cultivo deste tipo de microalgas utilizando águas de uma ETAR. Este protótipo ficará localizado na Galiza, Espanha, uma vez que há instituições espanholas e francesas parceiras neste projecto, intitulado «EnerBioAlgae: Aproveitamento energético de biomassa em recursos hídricos degradados ricos em microalgas», e que está inserido no Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu SUDOE 2007-2013.
   “Contamos que a partir da entrada em funcionamento da lagoa protótipo, no final do ano, consigamos ter uma noção mais clara das dificuldades e dos custos associados à produção de biodiesel a uma escala muito maior”, avança Fernando Neto.



  • Nas nossas aulas de Geologia, vimos um documentário relacionado com o biodisel extraido das microalgas, por isso achamos interessante publicar esta noticia,visto que é um grande passo para a substituição dos combustiveis fosseis.

Fonte: www.cienciahoje.pt


terça-feira, 15 de maio de 2012

Hidrogénio poderá ser futuro combustível nos transportes

   O facto de o petróleo estar a escassear não é novidade. Este material tem-se tornado mais valioso do que o ouro e são várias as linhas de investigação que procuram outras opções. Uma equipa de estudo liderada pela cientista indiana Elby Titus, do Centro de Tecnologia Mecânica e Automação do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro (UA), apresentou um novo composto que traz a possibilidade de o hidrogénio ser um combustível alternativo.
Elby Titus e o nanocompósito de grafeno-geolite com níquel.
   O nanocompósito de grafeno geolite com níquel e é um material que “tem a potencialidade de dissolver o hidrogénio”, segundo explicou Elby Titus, ao jornal «Ciência Hoje» («CH»). Recorde-se que este gás é altamente inflamável e “o maior problema até então era descobrir uma maneira de armazená-lo em veículos de forma segura”, continuou. No entanto, quando a equipa da UA percebeu que “o níquel tem a capacidade de separar a molécula de hidrogénio (H2) em radiacais de hidrogénio (H+)”, foi o primeiro passo para torna-lo suficientemente seguro.
   Através deste compósito de nanotubos de grafeno e geolite, com a adição (dopagem) de níquel, consegue-se armazenar hidrogénio nos veículos, tornando esta fonte de energia limpa e inesgotável acessível a todos os condutores. Este novo combustível é também leve e mais barato.
   O peso e o volume que teriam de ter os tanques de hidratos metálicos para dar resposta às necessidades de autonomia de um veículo movido a hidrogénio seriam incomportáveis. O recém-descoberto material, desenvolvido pela equipa da Elby Titus, permite um maior armazenamento de hidrogénio e, por isso, uma performance melhor dos veículos. A vantagem deste compósito é que absorve as moléculas de hidrogénio. Pode por isso ser colocado num reservatório onde, em contacto com o hidrogénio, o capta da sua estrutura molecular, libertando-o posteriormente, segundo refere o comunicado.
   O investigador do mesmo departamento, Víctor Neto, disse ainda ao «CH», que embora “não se saiba exactamente qual será o futuro” dos transportes, considera que “será quase de certeza eléctrico”. E o hidrogénio poderá ser usado em qualquer circunstância. “Em vez de queimar GPL ou gasolina, será possível fazê-lo com H2, assim como alimentar motores eléctricos”, assegurou.
   O hidrogénio tem a vantagem de ser leve, barato, não poluente e capaz de ser captado e libertado de forma controlada. Portanto, poderia trazer ao mundo dos transportes uma alternativa com menos poluição, sendo mais vantajosa financeiramente.


  • Esta é mais uma das noticias e descobertas relacionadas com o petróleo e combustiveis fosseis que achamos ser do interesse de todos.


Fonte: www.cienciahoje.pt

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Vírus inofensivo pode gerar energia eléctrica



   Cientistas da universidade norte-americana de Berkeley desenvolveram um método que utiliza vírus inofensivos para converter energia mecânica em electricidade. Os investigadores conseguiram criar um gerador capaz de produzir a corrente necessária para iluminar um pequeno ecrã LCD, que funciona pressionando com um dedo um eléctrodo do tamanho de um selo dos correios. O estudo está publicado na «Nature Nanotechnology».
   O botão que se pressiona está coberto de uma fina camada de vírus desenhados especialmente para o efeito e que convertem a força aplicada numa carga eléctrica.
   Trata-se de um primeiro gerador capaz de produzir electricidade mediante o aproveitamento das propriedades piezoeléctricas de um material biológico. A piezoelectricidade é a capacidade que tem um sólido de acumular carga eléctrica como resposta a uma tensão mecânica (como acontece num gira-discos, por exemplo). Este método poderá dar lugar ao fabrico de pequenos dispositivos que produzam energia a partir de dos movimentos habituais em qualquer tarefa quotidiana, como subir as escadas.
   É necessário fazer mais investigação, admitem os cientistas. Mas este trabalho é um primeiro passo para o desenvolvimento de geradores pessoais que poderão ser utilizados em nano-dispositivos e outros mecanismos baseados na electrónica de vírus, explica Seung-Wuk Lee, cientista da Universidade de Berkeley, professor de Bioengenharia e director desta investigação



Vírus M13
   Os investigadores utilizaram o vírus bacteriófago M13, que ataca apenas as bactérias sendo, assim, inofensivo para os humanos. Por ser um vírus consegue reproduzir-se aos milhões em poucas horas proporcionando um fornecimento constante. Além disto, é fácil de manipular geneticamente.
   Para determinarem se o vírus era piezoeléctrico, aplicaram um campo eléctrico numa película de vírus M13, observando o que ia acontecendo com um microscópio. Viram, então, que as proteínas helicoidais que envolvem os vírus se retorciam e giravam, um sinal seguro do efeito piezoeléctrico.
   Os cientistas melhoraram o sistema empilhando películas compostas de camadas individuais de vírus. Uma pilha de 20 camadas de espessura mostrou um maior efeito piezoeléctrico. Fabricaram, depois, um gerador de vírus, baseado nessa energia. Criaram condições para que os vírus modificados geneticamente se organizassem espontaneamente numa película de camadas múltiplas, que se intercalou depois entre dois eléctrodos revestidos a ouro e conectados por cabos a um ecrã LCD.
   Quando se aplicou pressão sobre o gerador, este produziu um máximo de seis nano-amperes de corrente e 400 milivolts de potência. Os investigadroes estão ainda a tentar melhorar esta técnica.





  • É otimo que os investigadores consigam desenvolver tecnologias que permitam que a humaninade continue a usufruir da eletrecidade mas de uma forma mais sustentável. Quem sabe se daqui a uns anos não seja possivel vivermos sem a ajuda dos combustiveis fosseis ... 

Fonte de imagem e informação: www.cienciahoje.pt


  

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Qualidade das águas melhora

   O mapeamento das bacias hidrográficas de minas aponta melhora na qualidade das águas nas bacias hidrográficas de Minas.    O levantamento realizado pelo Igam revela aumentos significativos nos índices de despoluição das águas.

    O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) divulgou, esta terça-feira (08), o Mapa de Qualidade das Águas 2011. O lançamento aconteceu durante a 76ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, no plenário do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), em Belo Horizonte.
   De acordo com o Mapa, houve melhora na qualidade das águas em bacias hidrográficas mineiras em 2011. As bacias do rio Grande e Paranaíba registraram 11% e 25% de ocorrências, respectivamente, de Índice de Qualidade das Águas (IQA) bom. No Rio São Francisco os bons resultados foram constatados nas sub-bacias do Paracatu, Urucuia e Verde Grande. Nelas, a análise revelou 47%, 43% e 8%, respectivamente de IQA bom, sendo que a do rio Urucuia passou de 28%, em 2010, para 43% em 2011.
   O monitoramento das águas avalia a situação das bacias hidrográficas do Estado por meio de vários indicadores. Além do IQA, são avaliados a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), a Contaminação por Tóxicos (CT), o Índice de Estado Trófico (IET), a Densidade de Cianobactérias e os ensaios de Ecotoxidade.
   O IQA é o indicador que avalia a contaminação dos corpos hídricos em decorrência de matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes. De forma geral, em 2011 observou-se o aumento das ocorrências de IQA Médio nas bacias mineiras, passando de 55%, em 2010, para 61%, em 2011. Ao mesmo tempo, foi registrada a diminuição da ocorrência de IQA Ruim, de 22% para 21%. A ocorrência de resultados de IQA Muito Ruim se manteve constante, com taxa de apenas 1% de frequência, tanto em 2010 como em 2011.

  • O monitoramento da qualidade das águas dá-nos uma perspectiva para que sejam definidas políticas públicas de melhoria da qualidade das águas nessas bacias. Deste modo saberemos que as pessoas se começam a preocupar e a tentar agir para conservar um dos elementos mais preciosos do nosso planeta.
Fonte de informação e imagem: www.farolcomunitario.com

Enfraquecimento do sistema imunitário dos astronautas explicado

André Kuipers da ISS congela as amostras. (Foto: ESA/NASA)
  
   Um estudo realizada na Estação Espacial Internacional (ISS) oferece pistas para se perceber por que razão o sistema imunitário dos astronautas não funciona tão bem no espaço e as recentes descobertas podem beneficiar os mais idosos na Terra. A enzima 5-LOX poderá explicar como manter as células vivas e de boa saúde no sistema imunitário.
   Os astronautas estão sujeitos a diferentes tipos de stresse no processo de adaptação à microgravidade e embora já se soubesse que o sistema imunitário não funciona tão bem no espaço, perceber porque é que isto acontece é um dos motores da investigação espacial.
   Os investigadores da Universidade de Teramo, o Centro Europeu para a Pesquisa do Cérebro e a Fundação Santa Lucia descobriram que uma enzima, denominada 5-LOX, torna-se mais activa em ambientes de ausência de gravidade. A 5-LOX regula de certo modo a esperança de vida das células. A maior parte das células divide-se e regenera-se, mas o número de vezes que isto acontece é limitado.
   Será que são alterações na actividade da enzima 5-LOX que estão a afectar a saúde dos astronautas no espaço? Para descobrir a resposta, os cientistas precisaram de testar a sua teoria no único laboratório em que se pode ‘desligar’ a gravidade: a Estação Espacial Internacional.
   A experiência foi a seguinte: Foram recolhidas amostras de sangue de dadores saudáveis, enviadas posteriormente para a Estação. Uma parte do sangue foi exposta à ausência de gravidade por dois dias, enquanto a outra foi mantida numa pequena centrifugadora para simular a gravidade da Terra. As amostras foram então congeladas e enviadas para a Terra, para análise.


   Tal como previsto, a actividade da 5-LOX era maior nas amostras que estiveram em ausência de gravidade do que nas amostras da centrifugadora ou de que no sangue que ficou em terra. Na realidade, as amostras da centrifugadora mantiveram-se idênticas às amostras em terra.
  Mauro Maccarrone, da universidade de Teramo, explica, “agora temos um alvo, uma enzima que pode ter um papel importante no enfraquecimento do sistema imunitário. A 5-LOX pode ser bloqueada com moléculas que já existem, portanto a utilização destas descobertas na saúde das pessoas é uma realidade próxima.”

   A investigação em torno da enzima e dos compostos com ela relacionada continuará. Uma experiência de follow-up voltou à Terra numa cápsula Soyuz, com a expedição 30, na semana passada. Os cientistas procuram agora outras alterações nas células de forma a perceberem o mecanismo por completo.
Limitar a actividade biológica dos sinais celulares, tais como os controlados pela 5-LOX, pode inclusivamente atrasar o processo de envelhecimento.

 
  • Estas descobertas estão a ser partilhadas entre a comunidade científica, em especial com os investigadores que se dedicam ao estudo das deficiências imunitárias. Esperamos assim que os idosos possam beneficiar deste campo de investigação.


Fonte de imagem e informação: www.cienciahoje.pt



sábado, 5 de maio de 2012

El Niño

   O El Niño (ou ENSO) é o maior fenômeno climático global. Representa a fase do aumento periódico da temperatura da superfície do oceano Pacifico Equatorial e tem uma duração de 9 a 12 meses, em intervalos regulares às vezes de dois em dois, outras de dez em dez anos, alterando a circulação dos ventos alísios - são ventos que ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais e são o resultado da ascensão de massas de ar atmosférico que convergem de zonas de alta pressão, nos trópicos, para zonas de baixa pressão, no Equador, formando um ciclo; são ventos húmidos, que provocam chuvas nos locais onde convergem. Esta onda de calor no mar chama-se El Niño porque aparece normalmente na época do Natal, fazendo referência ao Menino Jesus.
   Vários cientistas acreditam que a interferência humana na atmosfera tem culpa nessa alteração. Outra teoria, recentemente anunciada, afirma que o aquecimento das águas do Pacífico é causado pelo calor do magma vulcânico liberado no fundo desse oceano.

   Junto ao Peru, a água do mar é normalmente fria e cheia de fitoplâncton, o que favorece a concentração de cardumes. Mas a presença de El Niño afasta os cardumes, provocando grandes problemas para a indústria pesqueira. A temperatura da água eleva-se, tendo alcançado 8°C acima do normal na década de 80. El Niño vem ocorrendo todos os anos desde 1990, o que é inédito, pelo menos neste século.
   A corrente oceânica quente durante o El Niño tem uma grande influência nas condições meteorológicas em todo o globo. Os eventos climáticos do El Niño podem causar aumento de precipitação, cheias, tempestades mas também secas e por vezes fogos florestais devastadores.
   As principais consequências de El Niño hoje são: a alteração da vida marinha na costa oeste dos EUA e do Canadá e no litoral do Peru; o aumento de chuvas no sul da América do Sul e sudeste dos EUA; secas no Nordeste brasileiro, centro da África, Sudeste Asiático e América Central e tempestades tropicais no centro do Pacífico.


  • Na aula de Geologia foi-nos proposto a realização de uma pesquisa sobre as alterações climáticas do nosso planeta ou fenómenos que possam contribuir para essas alterações. O tema que o nosso grupo escolheu foi o El Niño e aqui deixamos parte do nosso trabalho.


Fonte de informação: suapesquisa.com; Nasa
Fonte de imagem: NOAA - National Weather Service Forecast Office

Ciclo Hidrológico



   A água é o elemento de primeira ordem que torna a Terra o planeta mais especial e único de todo o Sistema Solar, além disso, este recurso natural é essencial á existência de Vida. No entanto, apesar de ser renovável, não deixa de ser frágil. O consumo hídrico aumenta drasticamente ao longo do tempo, e cada vez mais isto se torna um assunto preocupante., pois a ação humana tem vindo a alterar a sua qualidade, disponibilidade e adequabilidade para fins consumptivos e não só. Também o ciclo hidrológico se depara com algumas alterações e como sabemos o nosso planeta é constituído por vários ecossistemas que se relacionam entre si, e portanto, dependem da Hidrosfera, o que significa que uma perturbação na Hidrosfera, provocará consequentes desequilíbrios em todos os subsistemas da Terra.
    O ciclo Hidrológico designa-se como o movimento continuo da água ao logo dos vários subsistemas terrestres. É impulsionado pela força gravítica e pelo calor proveniente do Sol. Este último desencadeia uma reação na água que se encontra na superfície, que evapora e se desloca para a atmosfera onde condensa (nuvens) devido ao contacto com temperaturas mais baixas. Este estado é temporário pois devido á gravidade, esta mesma água tem de voltar a descer (sob a forma de chuva, neve, granizo…) através da precipitação. Ao precipitar a água pode cair no oceano ficando imediatamente apta a voltar a entrar no ciclo, ou nos continentes, mas aqui é diferente. Uma parte da água infiltra-se no solo e subsolo e contribui para o aumento de reservatórios de água subterrânea (aquíferos); outra parte experimenta o escorrimento superficial até chegar aos rios e mares; e há ainda outra parte que é absorvida ela vegetação, que a utiliza mais tarde na fotossíntese e a liberta de novo para a atmosfera sob a forma de vapor de água por evapotranspiração.



  • Exploração dos recursos geológicos e exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas: os temas que deram lugar á abordagem do ciclo hidrológico como tópico chave nas aulas de Geologia durante o leccionamento da matéria. É importante entender como através deste recurso natural relaciona o planeta Terra e todos os seus subsistemas num equilíbrio perfeito, o que nos levou a postar sobre o ciclo da água.

Fonte do video : Youtube
Fonte de informação: LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A maior e mais brilhante lua do ano aparece no céu de amanhã




   A maior lua do ano fará o seu aparecimento no céu de amanhã. A “super lua”, como é vulgarmente conhecida, aparecerá maior e mais brilhante a olho nu. A NASA explicou que a melhor ocasião par observá-la será quando ela aparecer no horizonte, ao final da tarde.
   A super lua está geralmente associada a desastres naturais, mas os especialistas asseguram que apesar de influenciar a intensidade das marés, especialmente no Oceano Atlântico, será sem consequências.
  Durante a realização de sua rotação à volta da Terra, em determinados momentos o satélite natural fica mais próximo do nosso planeta Terra (aproximadamente 360 mil quilômetros de distância) – o perigeu. Quando a aproximação se dá paralelamente às fases da Lua Cheia ou Lua Nova, ocorre o fenómeno conhecido como “super lua”.
   É-lhe também atribuída a capacidade de influenciar o humor das pessoas, por isso, decorrente do latim, se formou a palavra “lunático”; no entanto, os investigadores não encontram qualquer relação com incidentes criminosos ou comportamentos humanos invulgares.
   Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, no
Porto, o nascimento ocorrerá às 20h12 e o ocaso será às 5h40. Em Lisboa, a Lua irá nascer às 20h9 e pôr-se-á na madrugada de domingo às 5h47. Este será o primeiro de seis grandes eventos celestiais que estão previstos para o mês de Maio.


Fonte: www.cienciahoje.pt


 

sexta-feira, 16 de março de 2012

O mundo sem petróleo - Reflexão




No decorrer das aulas de Geologia foi-nos apresentado pelo professor Orlando Guimarães, um documentário realizado pela National Geographic: “Reação em cadeia - O mundo sem petróleo", que, tal como próprio nome indica se refere ao consumo excessivo do petróleo e as graves consequências que isso poderá trazer para a civilização humana e também para o próprio planeta.
O petróleo é o mais poderoso combustível fóssil do nosso mundo, altamente tecnológico e móvel, no entanto não é “imortal”. Plantas e animais mortos são expostos ao calor durante centenas de milhões de anos produzindo um néctar primitivo, o qual é usado para produzir as mais variadas coisas que nós, humanos, utilizamos diariamente, sem ter a consciência ou noção do processo anterior que isso implica.
No documentário é possível observar um futuro cenário daquilo que poderá acontecer um dia, quando as reservas deste combustível cessarem, o que mudará no nosso mundo e a maneira como nos teremos de adaptar.
A alimentação iria mudar drasticamente, pois a falta de comida provocaria um autêntico caos. Como iriamos nós gerir a falta de alimento? Bem como as falhas na eletricidade.
Segundo este documentário, o homem extrai petróleo do subsolo há cerca de 150 anos, o que resultou em mais de um trilião de barris. Os Estados Unidos da América são o país que importa mais petróleo no mundo. Por baixo da Califórnia, a jazida de petróleo de Kern River, contém mais de quinhentos milhões de barris, capazes de abastecer os Estados Unidos durante cerca de apenas um mês.
Uma curiosidade abordada no filme é que a maioria do material hospitalar é feita a partir do petróleo. Por ano, são usadas cerca de 15 mil milhões de luvas cirúrgicas. Medicamentos, lubrificantes e fatos plásticos são todos feitos com petróleo.


Fonte:http://culturadequalidade.blogspot.pt/2011/10/reaccao-em-cadeia-hdtv-hdtv-720p-pt-pt.html

quarta-feira, 14 de março de 2012

Evolução do Homem

Durante uma aula de Geologia, foi-nos proposto a realização de um gráfico sobre a evolução do Homem. Eis o resultado do nosso trabalho :



Fonte: Cátia Alexandra, Sara Catarina e Sara Ferreira





segunda-feira, 12 de março de 2012

Australopithecus afarensis Lucy

   Lucy foi o primeiro esqueleto quase completo de um Australopithecus afarensis a ser encontrado, recuperado em 1974 numa localidade, Hadar, próxima da Etiópia e tem aproximadamente 3, 18 milhões de anos. 




     Lucy não foi o único hominídeo encontrado no mesmo local, havia muitos mais vestígios e registos fósseis. A escavação realizada por Donald Johanson em Hadar continuou na década de 1990, revelando vários sítios arqueológicos que datam entre os 6 milhões de anos e 150.000 anos atrás. Até o momento, foram encontrados mais de 360 esqueletos parciais na região. Bem como ferramentas líticas e ossos do esqueleto de um individuo pertencente á espécie Homo habillis com 2,33 milhões de anos.




  • Esta é apenas uma pequena referência a um elemento tão importante que encerra algumas lacunas e levanta, por certo outras na compreensão da evolução da Humanidade, que não podíamos deixar passar em branco depois de termos trabalhado sobre o tema nas aulas de Geologia e visualizarmos um vídeo que identificou alguns membros de relevo igual. Queremos apenas reforçar a ideia de que, a cada passa vão surgindo evidências que colaboram para o conhecimento cada vez mais preciso daquilo que os nossos antepassados e os contemporâneos deles foram. E que cada uma dessas evidências é essencial para a História e o Desenvolvimento do Homem.

domingo, 11 de março de 2012

Existem 326 locais com interesse científico fundamental

   A inventariação geológica completa do território português é de importância científica e estratégica fundamental e foi concluído recentemente sob coordenação do Departamento de Ciências da Terra da Escola de Ciências da Universidade do Minho.
   Segundo José Brilha, docente e coordenador do projecto, que envolveu mais de 70 cientistas de universidades e associações e a Fundação para a Ciência e Tecnologia, “já existia um levantamento feito ao nível da fauna e da flora, mas era fundamental classificar locais de valor abiótico [influências que os seres vivos recebem num ecossistema], com interesse científico, revelando a importância de ser gerido e preservado pelas autoridades nacionais que tratam da conservação da natureza”.
José Brilha, coordenador do projeto
   A inventariação localizou 326 locais com interesse científico fundamental para o conhecimento geológico do país. O levantamento teve em conta, não só o valor científico dos locais, mas também a vulnerabilidade deste património. Alguns dos geo-sítios apresentam risco de destruição devido à ausência de políticas adequadas de gestão. A lista geral inclui, por exemplo, o granito de Lavadores (Gaia), o fojo das Pompas (Valongo), os blocos erráticos de Valdevez (Gerês), as minas da Borralha (Montalegre), os fósseis da Pereira do Valério (Arouca) e o inselberg de Monsanto (Idanha-a-Nova).
  • Já foi referido, por diversas vezes, nas aulas de Geologia o valor geológico que o território portugês possui. Existem em Portugal locais que não devem ser destruídos, visto que são muito importantes testemunhos cientificos dos acontecimentos que marcaram a história do nosso planeta.
Blocos erráticos de Valdevez (Gerês)



Fonte de informação e imagens: Ciência Hoje

quinta-feira, 8 de março de 2012

Forte Erupção Solar vai "Bombardear" a Terra .

   As autoridades norte-americanas anunciaram que a mais forte erupção solar em cinco anos vai «bombardear», a partir desta quinta-feira, a Terra com partículas eletromagnéticas suscetíveis de perturbar as comunicações por satélite e as redes de distribuição elétrica.
Planeta Terra a servir de comparação
   O impacto na Terra da tempestade solar, que começou na terça-feira, deverá começar a sentir-se a partir das 12:00 desta quinta-feira, prologando-se até sexta-feira, segundo as previsões da Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera, nos Estados Unidos, citada pela agência AFP.
   A explosão de partículas, que atingirão a superfície do Planeta Azul a uma velocidade de 6,44 milhões de km/h, poderá, eventualmente, afetar a distribuição de eletricidade, as comunicações por satélite, os sistemas GPS, a atividade dos astronautas da Estação Espacial Internacional e obrigar as companhias aéreas a alterar as rotas para evitar as regiões polares.



  • É impressionante o tamanho que o nosso planeta tem, comparativamente com sol, e como esta estrela influencia a nosso vida. Se fosse à uns anos atrás, talvez estas erupções não afetassem tanto a vida humana, no entanto, na atualidade pode ser um verdadeiro caos.

 
 
Fonte de Informação: Tvi
Fonte de Imagens: Nasa




domingo, 12 de fevereiro de 2012

Os Glaciares

   Os glaciares são massas de gelo que se originam à superficie terrestre devido à acumulação, compactação e recristalização da neve. A neve é a matéria-prima a partir da qual se origina a grande massa de gelo que constitui o glaciar. Para que surja um glaciar numa região, é necessário que a precipitação nival nos meses mais frios seja abundante e, desse modo, supere a quantidade daquela que se funde no Verão. A neve acumulada ao longo de vários anos transforma-se gradualmente em gelo. Após a queda de neve, e quando as temperaturas permanecem abaixo do ponto de congelação, os cristais de neve experimentam alterações devido à ação do seu próprio peso, os cristais de neve passam de cristais hexagonais para grãos arredondados. Esta neve recristalizada de aspeto granular, mais compacta e com maior densidade denomina-se de nevado. À medida que se acumula nevado, o peso vai originar um aumento de pressão sobre as camadas inferiores, ocorrendo a compactação destas, porque os espaços ocupados por ar vão diminuindo.
   Os criastais de gelo que se vão amontoando formam camadas cuja espessura pode ser superior a 50 metros e que após consolidação transforma o nevado numa massa sólida formando-se o gelo glaciário propriamente dito.
   Atualmente, a formação de glaciares está confinada a duas regiões: zonas de baixas altitudes (zonas polares) e zonas de elevada altitude, como em certas regiões montanhosas.
  

Antártida

   Existem também dois tipos de glaciares:


Gronelândia

-> Calotes polares ou inlandsis -são grandes massas de gelo que cobrem permanentemente, e quase por completo, o relevo sobre o qual se depositaram. Por vezes, na periferia destes continentes, em zonas mais inclinadas, desprendem-se grandes massas de gelo que atingem o mar, ficando a flutuar, originando os icebergues. Na atualidade existem dois grandes calotes polares, um na Gronelândia e outro na Antártida.  

-> Glaciares de montanha - massas de gelo que não cobrem por completo a topografia da região, estando limitadas por paredes rochosas escarpadas.
  Estão localizadas em zonas de grande altitude.
  Nos glaciares de montanha pode reconhecer-se o glaciar de vale (apresenta na zona de cabeceira uma depressão em forma de anfiteatro, rodeada por vertentes muito abruptas), os glaciares de circo (ocupam apenas uma depressão semiesférica, sendo frequentemente o resultado do recuo de um glaciar de vale,que perde a respetiva lingua glaciária, ficando o gelo confinado ao circo na zona de cabeceira).
 

Glaciar de circo

  •  Os glaciares são fenómenos da natureza admirados por todo o mundo, e devido à introdução desta matéria nas aulas, decidimos publicar algo sobre glaciares.
  •  A partir deles podemos saber se o clima foi sempre estável no nosso planeta ou se tiveram algum contributo para a formação de relevo terrestre.

Fonte de informação: Manual Escolar Geologia 12ºano - Porto Editora
Fonte de imagens : www.glaciares.org e www.noticias.terra.com

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Carta Topográfica

Como foi referido em publicações anteriores, foi-nos proposto na aula de Geologia fazer a elaboração de uma carta topográfica a partir de uma facultada pelo professor.

Parte da carta topográfica original

Com a ajuda do programa informático Inkscape, o resultado foi este:



Fonte: Cátia Alexandra e Sara'S

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Terramoto ameaça novamente Grande Lisboa

Carlos Cancela Pinto



   “Existem três grandes falhas sísmicas que afectam a região da grande Lisboa e que são muito provavelmente activas: a Falha de Vila Franca de Xira, a Falha do Pinhal Novo e a Falha de Samora Correia – Alcochete”. Esta é a principal conclusão de um recente estudo realizado por Carlos Cancela Pinto, investigador da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).   O geólogo revelou que “foi calculado o sismo máximo expectável para cada uma das falhas e chegou-se à conclusão que a primeira poderá gerar um sismo de magnitude 7.06, a segunda de 6.42 e a terceira 6.52”.A descoberta permitiu “identificar as falhas geológicas capazes de gerar sismos e destruição e perda de vidas na região da grande Lisboa”, afirma Carlos Cancela Pinto.
  Do ponto de vista económico, político e de ordenamento, o cientista considera necessária uma “maior atenção e compreensão destes eventos de forma a prevenir os efeitos de uma catástrofe natural” como é um sismo. “Recordemo-nos do sismo do Japão de 2010 que, apesar da magnitude 9.0, a destruição causada pelo sismo foi pequena devido a politicas consistentes de construção e protecção civil”, exemplifica.
Para além disso, do ponto de vista científico, “este trabalho poderá abrir portas para novos projectos científicos que corroborem (ou não) as falhas identificadas e que melhorem a compreensão da Bacia Terciária do Vale Inferior do Tejo”, acrescenta.
Para além disso, do ponto de vista científico, “este trabalho poderá abrir portas para novos projectos científicos que corroborem (ou não) as falhas identificadas e que melhorem a compreensão da Bacia Terciária do Vale Inferior do Tejo”, acrescenta.
  
As linhas a tracejado indicam as prováveis falhas

   Os próximos passos que Carlos Cancela Pinto pretende dar incluem a investigação com instrumentos de sísmica de alta resolução e abertura de trincheiras nas zonas das principais falhas, com o objectivo de confirmar se estas falhas tiveram actividade nos últimos 25 mil anos e estudá-las, determinando o período de recorrência e sismos máximos expectáveis.


  • Como já vimos nas aulas, Portugal tem um contexto geológico bastante interessante. Nesta publicação decidimos dar relevância a um outro assunto de grande importância. Achamos que esta noticia nos remete ao grande terramoto de 1755, e que o país deveria tomar esse caso como exemplo para que, caso esta investigação se confirme, não haja tanta destruição a nível cultural, económico e não só.

Fonte: www.cienciahoje.pt

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Nova carta geológica de Portugal

   Até há bem pouco tempo existia apenas uma carta geológica de Portugal, completamente desatualizada, elaborada em 1968, que continha apenas o continente e que foi realizada antes da divulgação da teoria das Placas Tectónicas e da evolução recente de conceitos científicos ligados à geologia, apresentando assim um grande défice de informação e precisão.
   Foi, então, pela primeira vez, em 2010, publicada uma carta geológica que descreve, à mesma escala, o substrato geológico (camada do solo imediatamente abaixo da camada visível; subsolo) do território continental, das ilhas e de parte da região imersa no oceano português, pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG)
   A carta construída à escala de 1/1 000 000, apresentada na feira “Portugal Tecnológico”, em Lisboa, no mesmo ano, foi realizada com a adoção de novas tecnologias, mais eficazes, relaciona a diversidade do substrato geológico do território com as respectivas idades geocronológicas.
   “Há quem pense que a geologia é monótona, mas no nosso país é extremamente complexa e há muita diversidade, porque é uma daquelas zonas das periferias dos continentes que têm sido actuadas por diversos ciclos geológicos», explica à Lusa Luísa Duarte, da Unidade de Geologia e Cartografia Geológica do LNEG.”
   O solo continental português apresenta vestígios de períodos remotos da história geológica da Terra, como por exemplo do período Pré-Câmbrico (entre 4,5 milhões e 60 milhões de anos atrás), a existência de provas naturais do ciclo em que se iniciou o movimento da tectónica de placas e se formou a atmosfera e, consequentemente, apareceu a vida na Terra.
   «Vamos agora fazer um estudo com a Empresa Eléctrica da Madeira, para ver se há possibilidade de encontrar energia geotérmica ainda quente, que nos permita trazer um fluido para cima e assim produzir electricidade», contou a especialista.”Telmo Bento dos Santos, membro do LNEG, afirma que nova carta geológica era aguardada já há bastante tempo pela comunidade científica e, além de ser «uma síntese importante da geologia nacional», vai permitir cooperar internacionalmente com projectos como o da OneGeology Europe, cujo objectivo é fazer uma carta da Europa à escala 1/1 000 000.
Este geólogo salientou ainda que este tipo de projetos cartográficos são extremamente importantes, pois «permitem identificar e valorizar economicamente os recursos endógenos; servem de base à prospecção mineira e de recursos energéticos; dão suporte ao ordenamento do território e definem zonas de risco geológico», como regiões sísmicas, vulcânicas, de vertentes ou de queda de arribas «como a que aconteceu no ano passado na praia Maria Luísa».


  • No decorrer das aulas de Geologia, do 12ºF, da escola Secundária de Fafe, foi organizada a realização de vários exercícios relacionados com a topografia; da mesma maneira foram abordados temas como a importância das cartas geológicas inerentes de uma dada região. Daí termos feito referência a esta notícia pois, como percebemos, é essencial conhecer a morfologia de certas áreas, com vista a promover a segurança social. Como tal, a elaboração de uma carta geológica devidamente atualizada, foi um acontecimento científico que merece ser salientado e valorizado.


A nova carta geológica



Fonte de informação: TVI24
Fonte de imagem: bgnaescola.wordpress.com

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Museu Geológico

   O primeiro museu a ser criado em Portugal dedicado à Geologia e integrado nos organismos que a nível nacional têm vindo a cartografar e investigar a infraestrutura geológica portuguesa.
   A história do Museu Geológico está intimamente ligada à da Comissão Geológica, criada em 1857, e dos vários organismos oficiais que lhe sucederam.
   Na altura iniciou-se um período de intensa atividade que conduziu, em 1876 à publicação da primeira Carta Geológica de Portugal na escala 1:500.000, uma das primeiras a nível mundial, reeditada em 1899.
   Esta atividade teve como consequência a colheita de milhares de amostras, que à medida que iam sendo estudadas, classificadas e publicadas, iam sendo incorporadas no maior arquivo estratigráfico e paleontológico até hoje constituído em Portugal. Em 1918 deu-se a reestruturação que deu origem aos "Serviços Geológicos de Portugal", prestigiado organismo que, juntamente com o Serviço de Fomento Mineiro e a Direcção Geral de Geologia e Minas passaram a constituir, nos anos noventa, o Instituto Geológico e Mineiro. 
   Em 2003, dá-se nova reestruturação e este Instituto é extinto e passa a fazer parte do INETInovação.

  • Achamos apropriado publicar as origens da primeira carta geológica portuguesa, visto que o nosso último post era sobre cartas geológicas.
  • Achamos também interessante partilhar que Portugal tenha sido dos primeiros paises em todo o mundo a ter um "Serviço Geológico" e atualmente ser o único país na Europa a não possuir um organismo autónomo na área das Geociências. Na nossa opinião é um bocadinho insólito, não é verdade ? :( 
Fonte de informação e imagem: www.algarvivo.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cartografia Geológica



   Uma carta geológica é um documento cientifico e técnico onde se encontram sintetizadas, sobre um fundo topográfico, informações relativas aos materiais rochosos e aos fenómenos geológicos que ocorrem na região que se encontra abrangida pela respectiva carta.
   Em determinadas situações, é necessário recorrer às cartas geológicas, tais como:
- a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais;
- a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia;
- estudos de caracterização e preservação do ambiente;
- estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, dinâmica de vertentes, actividade sísmica e vulcânica;
- a compreensão dos padrões de ocupação histórica do território;
- estudos científicos diversos.
A produção em Portugal de mapas com esta informação é abundante (Cartas Geológicas de Portugal, as Cartas Gerais do Continente, as Cartas Hidrogeológicas ou as Cartas Regionais do Continente),e quer os temas quer as escalas a que a diferente cartografia é publicada é reveladora da importância destas matérias no quadro da produção geral de cartografia em Portugal.

Exemplo de uma Carta Geológica

  • Como é possivel verificar através destas cartas geológicas, o nosso país é riquissimo em matérias geológicas. Temos uma das cartas mais interessantes, a nível mundial, no que diz respeito a recursos minerais. É uma pena não aproveitarmos aquilo que a natureza nos oferece.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ciência Maltratada


Capa do "Dicionário de Geologia"



   Foi lançado o «Dicionário de Geologia» de A. M. Galopim de Carvalho. 
  Trata-se de “uma contribuição para vulgarizar e incrementar a divulgação da Geologia em Portugal, que continua muito maltratada”, afirmou o autor.
  O «Dicionário de Geologia» “é uma obra antiga, que demorou muitos anos a fazer”, referiu o autor. O resultado pode ser lido pelo público em geral pois “a escrita é feita de maneira acessível a qualquer não geólogo”, sublinha.
  Actualmente, a produção de terminologias é, segundo o ex-ministro da ciência, o elemento mais forte porque é nela que se condensa a capacidade de uma comunidade científica de comunicar organizadamente com as outras profissões e com os profissionais da comunicação.
  “Sem dicionários e sem terminologias científicas não há comunicação rigorosa, não há ensino das ciências, não há sequer pensamento científico organizado”, concluiu.


  • Realmente, a Geologia não é uma ciência muito divulgada em Portugal, apesar das suas riquezas e das contribuições que esta ciência poderia trazer para o país. É importante que alguém se dedique a divulgar esta ciência e que contribua para o desenvolvimento da mesma.
Fontes: http://www.cienciahoje.pt/ e http://www.engeoweb.blogspot.com/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O inicio do fim do Oceano Atlântico

   Um geólogo português, Fernando Marques, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, está a liderar um estudo que prevê que daqui por 50 a 100 milhões de anos, o oceano atlântico deverá desaparecer.
   Se olharmos para a posição dos continentes não parece sugerir nada que se assemelhe ao desaparecimento dessa massa de água salgada. A novidade do estudo consiste na análise matemática de dados sobre a espessura da placa em várias regiões do Atlântico, tanto do norte como do sul.
   Os resultados sugerem que a região mais provável para o início do surgimento de uma zona de subducção é o Sudeste do Brasil. Segundo os investigadores, “existem sinais de que já aconteceu, mas faltam medidas, e tem alguns dados que poderiam ser interpretados como início de afundamento”.
   Entretanto, o estudo já foi submetido a um periódico científico de alto impacto.
   Com a abertura crescente do Atlântico, a placa Sul-Americana terá uma tendência para ficar mais esticada, mais fria e, por consequência, mais pesada. Ao peso, acresce o fluxo de material que vem do continente e é levado pelos rios até o mar.
   A fragilização da placa somada ao peso adicional fará com que ela afunde e comece a deslizar por baixo da placa Africana. E assim, aparece uma nova zona de subducção.









  • É fantástico ver um dos nossos cientistas liderar um estudo internacional, e a fazer progressos na Geologia, no entanto é triste ver que é preciso que os nossos "cérebros" fujam para o estrangeiro para começaram ou darem continuidade às suas carreiras.
  • Daqui a 50 ou 100 milhões de anos, o nosso planeta estará com uma fisionomia completamente diferente da atual, mas também já foi diferente no passado, como todos sabemos.
Fonte de informação e imagem: www.ciênciahoje.pt