sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Beleza no fundo do Oceano

   A fronteira entre as placas tectónicas da América do Norte e da Eurásia foi o pano de fundo para o mais recente trabalho do fotógrafo britânico Alexender Mustard.
   Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um dos seus trabalhos mais conhecidos é o registo fotográfico de destroços de navios afundados.
   Esta aventura teve lugar no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. Os mergulhadores que participaram nesta expedição conseguiram chegar até 60 metros de profundidade, onde existiam desfiladeiros como o Silfra e o Nikulasargia.   
   A paisagem submersa do parque está repleta de vales, falhas e fontes de calor, formados pelo afastamento entre as duas placas que todos os anos se afastam 2,5 centimetros.
   A chaminé hidrotermal, Arnarnes Strytur, existente no parque, expulsa água a uma temperatura de 80ºC e forma uma coluna ao entrar em contacto coma água do mar que está a 4ºC.
Segundo Mustard, estas imagens mostram “um mundo submarino único na Islândia, que tal como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas”.

  • Na nossa opinião, é muito importante que haja alguém tão interessado e corajoso o suficiente para conseguir captar estas imagens. São este tipo de imagens que nos dão a conhecer um pouco mais sobre o fundo do mar e também nos dão a possibilidade de poder contemplar a sua beleza.
A lava e o vapor quente na fronteira entre as placas também provocou fraturas no fundo da Lagoa Azul (foto), no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia.

Na imagem , o mergulhador mostra a distância entre a placa da américa do Norte (à esquerda) e a placa da Eurásia (à direita).

O conhecido fotógrafo e outros mergulhadores desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, para fotografar vales, vulcões e fontes termais criadas pela falha geológica. Mas alguns desfiladeiros, como o Silfra (foto) chegam a ter 60 metros de profundidade.


Alexender Mustard, fotografo é especializado em imagens submarinas, e diz que os vales entre as placas tectónicas na Islândia têm as águas mais claras em que ele já mergulhou. Na imagem, um dos mergulhadores da expedição entra no desfiladeiro Silfra.



Fonte de informação e imagens: http://www.estadao.com.br/noticias/vida,mergulhador-fotografa-divisao-entre-placas-tectonicas-na-islandia,718319,0.htm







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