Se olharmos para a posição dos continentes não parece sugerir nada que se assemelhe ao desaparecimento dessa massa de água salgada. A novidade do estudo consiste na análise matemática de dados sobre a espessura da placa em várias regiões do Atlântico, tanto do norte como do sul.
Os resultados sugerem que a região mais provável para o início do surgimento de uma zona de subducção é o Sudeste do Brasil. Segundo os investigadores, “existem sinais de que já aconteceu, mas faltam medidas, e tem alguns dados que poderiam ser interpretados como início de afundamento”.
Entretanto, o estudo já foi submetido a um periódico científico de alto impacto.
Com a abertura crescente do Atlântico, a placa Sul-Americana terá uma tendência para ficar mais esticada, mais fria e, por consequência, mais pesada. Ao peso, acresce o fluxo de material que vem do continente e é levado pelos rios até o mar.
A fragilização da placa somada ao peso adicional fará com que ela afunde e comece a deslizar por baixo da placa Africana. E assim, aparece uma nova zona de subducção.
- É fantástico ver um dos nossos cientistas liderar um estudo internacional, e a fazer progressos na Geologia, no entanto é triste ver que é preciso que os nossos "cérebros" fujam para o estrangeiro para começaram ou darem continuidade às suas carreiras.
- Daqui a 50 ou 100 milhões de anos, o nosso planeta estará com uma fisionomia completamente diferente da atual, mas também já foi diferente no passado, como todos sabemos.
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